Copa do Mundo: Palpitômetro.

Faltam apenas 40 dias para o maior evento esportivo do planeta: a Copa do Mundo de Futebol. Antecipando-me aos principais blogs, sites e revistas esportivas, tenciono deixar minhas impressões e palpites para a edição deste quadriênio, disputada na gelada e conturbada Rússia.
GRUPO A: Rússia, Uruguai, Egito e Arábia Saudita.
Tendo a fraca anfitriã como cabeça de chave e sem nenhuma força européia, o equilíbrio torna este grupo interessante, apesar da ausência de grandes jogos sob o ponto de vista técnico. Pela tradição, a seleção Celeste deve se sobressair e, Russia pela força da torcida e Egito pelo espetacular momento vivido por Salah, do Liverpool, duelam pela segunda vaga. Palpite: Uruguai (1) e Egito (2).
GRUPO B: Portugal, Espanha, Irã e Marrocos.
Portugal e Espanha não devem encontrar dificuldades para se classificar e, já na estréia, definem quem escapará do confronto com o Uruguai nas oitavas. Duelo interessante. Palpite: Espanha (1) e Portugal (2).
GRUPO C: França, Peru, Dinamarca e Austrália.
A França é sempre um mistério. Oscila entre favorita e mico da copa de quatro em quatro anos. O grupo é mediano e, analisando a tabela, a estréia com vitória diante da Austrália facilitará a classificação em primeiro. A disputa pelo segundo posto ficará entre o Peru, que volta a disputar uma Copa depois de 36 anos, e Dinamarca, que já nos proporcionou belas esquadrões ("Dinamáquina"/1986), mas que precisou da repescagem européia para garantir sua vaga na Copa. O confronto decisivo ocorre logo na estréia de ambos e, em caso de empate, segurar o poderoso ataque francês e, obrigatoriamente, vencer a Austrália, que pode ser o fiel da balança, ditarão quem continua vivendo o sonho. Pensando racionalmente, penso que a Dinamarca tem mais chances, mas vou apostar, e torcer, pelo Peru. Palpite: França (1) e Peru (2).
GRUPO D: Argentina, Croácia, Islândia e Nigéria.
Apesar de contar com a simpatia dos amantes do esporte bretão, a Islândia deve ser presa fácil na estréia para Argentina que, por sua vez, devido ao baixo futebol apresentado ultimamente, deve encontrar dificuldades contra a, organizada e sempre eficiente em Copas, Croácia, e precisará deixar muito suor em campo contra a perigosa e enigmática Nigéria. Palpite: Croácia (1) e Argentina (2).
GRUPO E: Brasil, Suíça, Costa Rica e Sérvia.
O nosso grupo, o início da sonhada e dura caminhada do Hexa! O grupo é traiçoeiro, sem nenhuma seleção tradicional, mas sem nenhum 'time bobo'. A vitória na estréia contra a retranca suíça será fundamental para evitar fantasmas e sofrimento precoce. Mas não estranharia, e nem assustaria, em caso de empate. Será nosso adversário mais forte no grupo, que possui uma boa geração de jogadores, além da estréia sempre ter os componentes emocionais adicionais que tornam a partida ainda mais complexa. Na sequência, com nossa técnica, habilidade e conjunto, superaremos Costa Rica e Sérvia. Palpite: Brasil (1) e Suíça (2).
GRUPO F: Alemanha, México, Suécia e Coréia do Sul.
Não chega a ser um grupo da morte mas, na minha modesta opinião, é o grupo mais forte da Copa. Tirando o favoritismo alemão, difícil de prever em que condições chegarão as demais seleções. Vou apostar no entusiasmo mexicano, apesar do fôlego extra conseguido pela Suécia ao eliminar, simplesmente, a tetracampeã Itália na repescagem. Palpite: Alemanha (1) e México (2).
GRUPO G: Bélgica, Inglaterra, Tunísia e Panamá.
Num grupo relativamente fácil, Bélgica e Inglaterra devem sobrar. A seleção belga terá uma oportunidade de ouro para mostrar se sua badalada geração de astros tem condições de entrar para os anais da história do país e das Copas, enquanto os criadores do futebol terão a chance de mudar o estigma de fracassados, criado com a sequencia de maus resultados e eliminações precoces desde o solitário título mundial de 1966. Vale ressaltar ainda que o emparelhamento nas oitavas contra o fraco grupo H podem lhes permitir sonhar ainda mais alto. Palpites: Bélgica (1) e Inglaterra (2).
GRUPO H: Polônia, Colômbia, Senegal e Japão.
O duvidoso e discutível critério de ranqueamento utilizado pela FIFA para definição dos cabeças de chave no sorteio da Copa, permitiu a formação de um grupo pouco atrativo sob o ponto de vista técnico, com equipes com pouca tradição e conquistas. Porém, muito competitivo, equilibrado e sem favoritos. Tradicionalmente, em Copas, sempre há surpresas. Me arrisco a dizer que a zebra não apenas passeará por este grupo, mas sairá dele para as oitavas. Palpites: Colômbia (1) e Senegal (2).
Das oitavas para frente os jogos são eliminatórios. Quando chegarmos lá, me arriscarei novamente nos pitacos. Por hora, e para finalizar, meus favoritos a conquista da Copa do Mundo da Rússia: Alemanha, Brasil, França e Espanha, nesta ordem.
Que venha o Hexa!

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